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1.
Saúde Soc ; 31(1): e210294, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1366023

ABSTRACT

Resumo Este texto apresenta uma atividade grupal desenvolvida durante a epidemia de covid-19 em espaço virtual, com 13 participantes, estudantes e professores universitários. O objetivo foi oferecer um espaço de escuta protegido e criar estratégias para enfrentar a angústia e o medo decorrentes da epidemia. A ferramenta metodológica utilizada foi a intervenção grupal, realizada entre maio e agosto de 2020, que operou como uma rede de conversação. No grupo, produziu-se um diálogo horizontal com temas escolhidos conjuntamente e buscando soluções compartilhadas para diversos problemas. Este artigo analisa o diálogo ocorrido nos encontros em que se falou sobre o medo. Neles, os(as) participantes identificaram o medo da morte e da perda de pessoas amadas como aquele que desperta maior sofrimento, acentuado quando as pessoas estão distantes geograficamente. A avaliação mostrou que os encontros e os diálogos produziram alívio e bem-estar, e que trabalhar em plataforma virtual não constituiu empecilho à comunicação. Grupos de intervenção desenvolvidos em espaço virtual compõem metodologias de baixo custo, porém potentes, fáceis de operar e possíveis de serem nucleadas nos mais diversos coletivos.


Abstract This paper describes a virtual group activity developed during the covid-19 pandemic with 13 university students and professors. Based on a group intervention operating as a conversation network, carried out between May and August 2020, the goal was to offer a safe listening space and to create strategies to cope with the anguish and fear resulting from the pandemic. The group engaged in horizontal dialogue on topics chosen jointly, seeking shared solutions to various problems. This article analyzes the dialogue that took place during meetings where fear was discussed. In these meetings, participants identified the fear of death and loss of loved ones as the feelings that arouse the most suffering, heightened when people are geographically distant. The analysis showed that such meetings and dialogues produced relief and well-being, and that working on a virtual platform did not hinder communication. Intervention groups developed virtually are low-cost yet powerful methodologies, easy to operate and possible to be implemented in the most diverse collectives.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adaptation, Psychological , Mental Health , Death , Fear , Internet-Based Intervention , COVID-19
2.
Porto Alegre; s.n; 2022. 84 f..
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1436767

ABSTRACT

A pandemia do novo coronavírus COVID-19 tem trazido muitos desafios, dentre eles a necessidade de cuidado e suporte à saúde mental da população. Nesse sentido, para além dos sintomas físicos causados pela COVID-19, é importante considerar as condições de saúde mental da população diante dos múltiplos efeitos que a pandemia tem causado, uma vez que estudos recentes apontam aumento na incidência de transtornos e sofrimento mental em âmbito mundial. Com isso, é preciso uma atenção especial às demandas psicológicas que podem emergir em decorrência da epidemia, inclusive no ambiente da universidade. O presente projeto está inserido nas ações de enfrentamento e de combate à pandemia do COVID-19 por meio da realização de grupos em espaço virtual para acolher estudantes e profissionais ligados à Universidade, bem como pessoas externas à instituição. Grupos de discussão e reflexão proporcionam espaço de escuta não julgadora e acolhimento solidário, alinhado a uma postura ética de aceitação, conforto e respeito. Esta pesquisa analisou grupos de reflexão realizados na universidade, cujo objetivo foi propiciar um espaço para a expressão de sentimentos de angústia, medo e violências. Foram dois grupos com a participação de aproximadamente 20 pessoas, que construíram um antimanual durante o trajeto grupal, uma tarefa pensada, discutida e pactuada no coletivo. A dissertação aborda um tema de grande atualidade e o faz com um diálogo interdisciplinar a partir do campo da saúde coletiva. A produção de tecnologias para o enfrentamento à COVID-19 por meio de um projeto de extensão, fortalecendo a articulação e a visibilidade da interface ensino, pesquisa e extensão, compõem contribuições específicas do percurso no mestrado, que se consolida em três publicações.


The new coronavirus COVID-19 pandemic has brought many challenges, among them the need for care and support for the mental health of the population. In this sense, in addition to the physical symptoms caused by COVID-19, it is important to consider the mental health conditions of the population in view of the multiple effects that the pandemic has caused, since recent studies point to an increase in the incidence of disorders and mental suffering in the context of the pandemic world. With this, special attention is needed to the psychological demands that may emerge as a result of the epidemic, including in the university environment. This project is part of the actions to face and combat the COVID-19 pandemic by holding groups in a virtual space to welcome students and professionals linked to the University, as well as people outside the institution. Discussion and reflection groups provide a space for non-judgmental listening and supportive reception, aligned with an ethical posture of acceptance, comfort and respect. This research analyzed reflection groups held at the university, whose objective was to provide a space for the expression of feelings of anguish, fear and violence. There were two groups with the participation of approximately 20 people, who built an anti- manual during the group journey, a task thought, discussed and agreed upon in the collective.


Subject(s)
Public Health
3.
Porto Alegre; Rede Unida; 20200000. 70 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1349486

ABSTRACT

Um grupo de pessoas se encontra em plataforma virtual para falar de medos, angústias e violências em tempos de pandemia. Alunos e ex-alunos da UFRGS, falando de diferentes lugares, a maioria não se conhecia. Começam dizendo do porquê de terem vindo. Pedaços de vida, dores, violências, solidão e morte, o mundo esfrangalhado lá fora. Alguns vão embora, 13 ficam. No meio do medo, da angústia e da violência começam a brotar narrativas, o desejo de contar histórias, divisado por poetas, viajantes, profetas e loucos, do qual nos fala Walter Benjamin. Desejo que permanece, quer seja em volta da fogueira, no barraco destelhado, embaixo do viaduto, em frente à tela do computador. O desejo de se contar vigora mesmo no espaço virtual e os fluxos de energia pensante driblam o muro e se lançam no espaço, quebrando as cadeias de ódio emitidas pelas redes de robôs, pelas máquinas da Matrix. Durante três meses, membros e membras deste grupo se reuniram e debulharam os conceitos, queriam saber mais. Depois, amarraram os conceitos nas narrativas pessoais e veio a vontade de fazer, de criar algo, de resistir. Então começou a tarefa grupal, aquela que Pichon-Rivière e Paulo Freire descobriram que acontece nos grupos humanos, quando se irmanam para fazer juntos. Em comunhão. A tarefa pode ser muito simples. Escrever um texto, contar uma história, dar de comer aos que têm fome, ensinar a ler o mundo, enterrar os mortos, semear o grão, amassar o pão de cada dia. Os 13 decidiram escrever um antimanual, como se fosse uma mensagem colocada em uma garrafa e jogada ao mar. Levando apenas a esperança de ser encontrada. Apresento, então esta prosaica criação que inventamos, nós ­ os treze: Um antimanual para enfrentar a Covid 19 ­ falando de medos, angústias e violências. Nele estão mescladas histórias, dores, medos e angústias, um pouco de arte, um pouco de alegria e uma grande vontade de seguir a luta.


Subject(s)
Unified Health System , Health Management , Augmented Reality , COVID-19 , Pandemics
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